terça-feira, 24 de abril de 2012

Perdigueiro


O Perdigueiro Português surgiu a partir do Perdigueiro Peninsular[3], antiga raça de cães ibérica, estando a sua presença documentada desde o início do século XII. A sua evolução resultou de vários factores como, adaptação ao clima, tipo de caça, terreno e selecção introduzida através da especificidade cultural portuguesa.
No século XIV, era criado nos canis reais e era utilizado na caça de altaria, sendo conhecido como podengo de mostra, evidenciando já a possibilidade de parar perante a caça.
No século XVI, já com o nome de perdigueiro, tornou-se um cão de caça muito popular entre as classes mais baixas da sociedade. No século XVIII, muitas famílias inglesas estabeleceram presença na região do Porto no negócio da produção de vinho e tomaram contacto com a raça sendo levado para Inglaterra onde desempenhou um papel importante na origem do pointer inglês.
No entanto, durante o século XIX, quando Portugal atravessava dificuldades sociais consideráveis, a raça começou um declínio progressivo. Foi somente em 1920 que alguns criadores fizeram um esforço para salvar a raça, localizando alguns dos cães no inacessível norte de Portugal. O livro português de pedigree foi então estabelecido em 1932 e o padrão da raça em 1938. Durante pelo menos mil anos, este cão teve sempre a mesma cabeça quadrada, orelhas triangulares e aspecto compacto.
fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre. 

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